Páginas

quarta-feira, 31 de março de 2010


UMA AMEAÇA À FÉ GENUÍNA

“Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina, nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora” (1 Timóteo 1.3,4).

Paulo se preocupava com a entrada dos agentes do inimigo na Igreja. Ora, não podemos ser ingênuos nas questões espirituais, pois os agentes descritos pelo apóstolo estavam ensinando outra doutrina ao povo de Deus e inventando histórias mirabolantes. A sabedoria humana não tem peso espiritual, visto que a edificação dos filhos do Altíssimo vem pela fé.

A Bíblia adverte que, apesar de o Senhor e Seus servos só terem plantado trigo, durante o crescimento do que foi semeado, também haverá joio no trigal (Mateus 13.24-30). O inimigo tem logrado êxito em introduzir seus enviados no meio do povo de Deus. Eles têm conseguido fazer com que muitos desistam da fé, e, por causa disso, sem dúvida, pagarão caro pelo que fazem. Só temos uma doutrina a ensinar na Igreja: a bíblica, a qual nos é ministrada diretamente pelo Santo Espírito ao lermos as Escrituras ou ouvirmos a pregação da Palavra.

Na verdade, nem todos os que disseminam ensinos estranhos são agentes do diabo – alguns o fazem por pura ingenuidade –, mas isso não lhes tira a culpa e eles também serão responsabilizados pela loucura que trazem aos genuínos servos do Senhor. Não dá para entender o quanto são ousados no erro. Parece que não acreditam que, um dia, até as intenções dos corações serão reveladas.

Por que inventam e propagam ensinamentos que contradizem o Evangelho? Eles não conhecem a advertência de que ninguém pode edificar outro fundamento? Não entendem que estão criando confusão na obra de Deus? Jesus admoestou que quem, por qualquer propósito, fizer um dos Seus pequeninos se desviar, teria feito melhor se, antes disso, tivesse atado um grande peso ao pescoço e se atirado ao mar (Mateus 18.6). Ai de quem desvia uma só pessoa do caminho de Deus! Há muito louco que sequer pensa no que lhe acontecerá.

Normalmente, essas doutrinas surgem após “milagres especiais” terem sido anunciados; mas, se esses “milagres” forem examinados à luz da Verdade, nenhum se confirmará. Esses “profissionais do erro” levam muita gente a acreditar neles. Entretanto, tudo o que afirmam é pura invencionice deles e, portanto, não passa de uma mentira. Alguns citam casos de pessoas que sofreram muito, foram martirizadas, tiveram encontros com Deus ou receberam visitas de anjos. Quase sempre, o que afirmam é mentira e não tem peso espiritual positivo.

O povo de Deus é edificado pela fé proporcionada ao ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17). Sem ela, a obra divina não é feita. Se a Igreja deixar de pregar a Palavra e começar a usar as técnicas persuasivas da Comunicação, das vãs filosofias ou da abordagem do ser humano a partir das máximas do marketing, restará somente um “mar de bobeiras”, crentes sem a autoridade do Pai e pura obra do adversário. A Igreja é edificada pela fé no que o Senhor fala!

terça-feira, 23 de março de 2010


PENSE BEM!

“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1 Coríntios 2.12).

A Bíblia declara que não recebemos o espírito do mundo, mas que fomos cheios do Espírito proveniente de Deus. Ora, há um propósito divino ao nos dar o Seu Espírito – o qual, como todas as outras bênçãos divinas, é concedido gratuitamente a nós. Não devemos desperdiçar aquilo que o Pai nos oferece, mas nos esforçar para conhecermos o que nos foi dado.

O Todo-Poderoso jamais nos daria o espírito de dúvida, confusão ou inspiração para a realização de obras ruins. Além disso, os filhos do Altíssimo não podem ser negativos, pois esse não é o espírito que lhes foi concedido, bem como não devem ser maus nem aceitar os infortúnios. Ora, somos diferentes, pois recebemos o Espírito de Deus, que nos fortalece para vivermos de modo agradável ao Senhor.

Quando o homem pecou, tornou-se vazio, cheio de brechas; afinal, Deus não mais ocupou seu coração. Na verdade, nem dinheiro, fama e uma boa família conseguem preencher o espaço deixado pelo Senhor. Somente com a volta dEle ao nosso espírito é que somos realizados.

Após recebermos a salvação, o Senhor nos preenche com Seu Santo Espírito – e, ao fazer isso, Ele tem em mente mais do que pensamos: quer que sejamos capacitados para fazermos a Sua vontade. Ao nos batizar com o Espírito Santo, por exemplo, Deus tem como propósito o nosso crescimento espiritual, por isso, deu-nos o Seu Espírito para que, por Ele, conheçamos o que nos foi dado gratuitamente em Jesus. Meu irmão, a nossa salvação é mais do que uma mudança de religião; ela significa que fomos tirados do império das trevas e transportados para o Reino do Senhor, a fim de reinarmos em vida (Colossenses 1.13).

A vinda do Espírito Santo nos enche de poder, para fazermos a Sua obra, e de entendimento, a fim de que desfrutemos de tudo o que, de graça, foi-nos proporcionado em Seu Filho amado. Agora, depende de nós acreditarmos ou não no que nos foi ofertado. Para isso, é preciso que nos esforcemos para termos o conhecimento do que nos pertence em Jesus. Não somos somente míseros pecadores perdoados, mas, sim, filhos amados por adoção, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Romanos 8.17). Todas as coisas nos foram dadas em Seu Filho, e não devemos desperdiçar tempo nem entendimento; ao contrário, precisamos buscar do Altíssimo a revelação que nos fará mais que vencedores em tudo (v. 37).

Preste atenção: as coisas que provêm de Deus não nos custam nada; portanto, não precisamos fazer por onde a fim de recebê-las – tão somente temos de aceitá-las, crendo na santa Palavra. O entendimento religioso de que é preciso fazer promessas, sacrifícios e penitências para merecer algo não é bíblico e, por isso, deve ser descartado por ser uma negação da revelação divina.

É importante não esbanjarmos nada de que nos foi dado gratuitamente. Não é porque não nos custou nada que não devemos buscar, receber e desfrutar a bênção celeste, pois, para que tivéssemos tudo isso e, assim, pudéssemos fazer a vontade de Deus, Seu filho amado foi à cruz do Calvário e, lá, pagou um preço demasiadamente alto. Faça esse sacrifício valer em sua vida!

sexta-feira, 19 de março de 2010


All of Your promises won't let go of me

I've surrendered my life to Your ways
I have learned what it means to obey
Jesus, my heart has been changed by You

I am walking the path You have made
I am seeking the truth everyday
Jesus, my heart has been changed by You

I couldn't walk away if I tried
Cause Your love is better than life

The sun's shining bright and it just won't set
Cause Your love is alive and it lights my step
My heart is amazed everyday to the next
Your joy overtakes and I can't forget about it
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, oh, I can't forget about it

All of Your promises won't let go of me




NÃO TOQUE NESTES DOIS

“Não é bom também punir o justo, nem ferirem os príncipes ao que age justamente” (Provérbios 17.26).

Eis duas figuras importantes que Deus protege e vingará se sofrerem qualquer ato de maldade, ainda que dos líderes da Sua obra: o justo e o que age justamente.

O justo é quem aceitou Jesus como Salvador, sendo justificado na obra que Cristo realizou no Calvário. É praticante da justiça e cumpridor do que, pela Palavra de Deus, aprende ser mandamento divino. Portanto, ainda que erre, vai aos pés do Senhor e derrama seu coração, até conseguir o perdão de seu pecado. Ele se esforça para cumprir tudo o que lhe é mandado e exulta com a vitória dos que servem a Deus, ainda que não seja em sua igreja ou denominação. É o Altíssimo quem guarda o justo, por menor que ele seja.

Já o que age justamente é aquele que ainda não nasceu de novo, mas respeita a Palavra e se esforça para cumprir as ordenanças divinas. Como Cornélio – o centurião romano apresentado em Atos 10 –, ele também é temente ao Todo-Poderoso e está à espera de alguém como Pedro, um homem enviado pelo Espírito do Senhor e cheio de sabedoria, que vá à sua casa ministrar a Palavra para si e os seus. Não é completamente iluminado nas Escrituras, mas logo põe em prática o que aprende e se arrepende quando alguma atitude sua desagrada a Deus.

O justo pode até escorregar e chegar às portas da tentação, mas, por ser sensível à voz divina, prontamente se arrepende e busca de Deus o perdão. Com ele, deve-se ter misericórdia, pois o Senhor anda ao seu lado. Ele é herdeiro das promessas feitas a Abraão – uma delas, por sinal, é abençoar quem o abençoa e amaldiçoar quem o amaldiçoa. Para ele, a luz nasce nas trevas, e o seu vingador é o Todo-Poderoso. Portanto, meu irmão, cuidado quando souber de algo sobre o justo, ou for influenciado por alguém para puni-lo! Somente por meio da oração do temor a Deus é que se deve tomar alguma posição contra quem recebe tal título.

O mesmo se dá com quem procede justamente. O fato de ter respeito pelos assuntos divinos, mesmo que ele pertença a uma religião diferente dos padrões do Evangelho, já deve servir de alerta para que príncipes não venham amaldiçoá-lo, escorraçá-lo ou puni-lo, pois ele tem um pouco de luz. Essa iluminação, a qual se encontra em seu coração, é sinal de que o Espírito do Senhor está trabalhando naquela vida, e quem se colocar contra ela, mesmo sendo um líder da obra, estará em apuros.

Ora, até mesmo o boi que debulha tem direito de comer do que o seu esforço produz, não podendo ser atada a sua boca (Deuteronômio 25.4). Portanto, respeite quem tem um destes dois títulos; afinal, Deus faz justiça a todos os que Lhe servem, ainda que apenas com um copo de água aos pequeninos crentes.

quinta-feira, 18 de março de 2010




O MODO CORRETO DE FAZER A OBRA

“Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho” (1 Coríntios 9.18).

Quem trabalha o faz para receber um salário. Aquele que planta tem em mente a colheita. A pessoa que prega o Evangelho deve fazê-lo pensando na recompensa do Senhor. Devemos entesourar para a vida eterna (Mateus 6.19,20). Nunca cobre nem aceite pagamento algum pelo que você fizer em Nome de Deus. Siga a orientação de Paulo: não abuse do seu poder no Evangelho (Mateus 10.8).

Todo o nosso trabalho no Evangelho terá uma recompensa. Os que forem chamados para servir ao Altíssimo na última hora receberão o mesmo pagamento dos que já estão no campo desde o início (Mateus 20.1-16). O Senhor paga como Lhe apraz, e isso, sem dúvida, é o melhor. Devemos olhar com esperança para o prêmio que receberemos dEle. No entanto, temos de militar segundo as Suas direções, ou, então, haveremos de pagar pelo prejuízo que causarmos, isto é, pelas vidas que, por nosso mau exemplo, irão perder-se.

A nossa obra no Senhor se assemelha ao que o lavrador faz em sua seara. Ao plantar a genuína e imperecível Semente, tenha em vista uma colheita maior do que a plantação. Deus dá o crescimento desde que a sementeira e a rega tenham sido feitas no tempo certo. Davi se entusiasmou ao saber da recompensa que Saul daria a quem vencesse o gigante (1 Samuel 17). O que nos está prometido também deve alegrar a nossa alma. Uma coisa é certa: o Senhor não deixará que escarneçam dEle – ceifaremos o que semearmos (Gálatas 6.7).

Não é errado fixar os olhos na recompensa. Foi o próprio Jesus quem prometeu a devolução multiplicada de 30, 60 e 100 vezes (Mateus 13.23; Marcos 4.20). Por que não desejar e não reivindicar o que foi prometido? É claro que Lhe servimos em amor. Contudo, agimos como o agricultor: ele ama a terra, porque ela lhe dá o sustento. Não há algo de errado em esperar que o que semeamos com lágrimas nos seja devolvido a ponto de voltarmos com alegria com os nossos feixes (Salmo 126.5,6).

O segredo é guardar tesouros espirituais para a eternidade. Lá, não haverá obra alguma, mas, sim, a recompensa do que fizemos aqui na Terra, em nosso serviço a Deus. Os que têm outras coisas mais importantes para buscar irão se envergonhar e desesperar ao ver que nada lhes foi dado. Cuidado com o que você faz com os talentos que lhe foram entregues (Mateus 25.14-30)!

Uma coisa muito ilógica é feita por muitos obreiros do Senhor. Como Geazi, eles colocam os olhos na recompensa que algum “general da Síria” possa dar-lhes (2 Reis 5.20ss). Há quem chegue ao absurdo de cobrar para cumprir a missão que lhe foi confiada. Em minha opinião, o cristão não deve nem buscar direitos autorais pelas músicas que possa compor ou gravar. Se as gravadoras lhes pagarem, tudo bem.

O servo de Deus deve ser movido pela oportunidade de fazer algo que redunde em louvor ao Senhor. Em hipótese alguma, busque recompensa dos homens, cobre ou aceite pagamento pelo que fizer em Nome do Senhor. Não abuse do seu poder no Evangelho.