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quarta-feira, 21 de abril de 2010


ALEGRIA COMPLETA

"Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra” (1 João 1.4).

Em toda a Bíblia, podemos ver como o Senhor Se preocupa com a nossa felicidade, a qual tem de ser completa, pois só podemos fazer a obra divina com o coração alegre. Quando o Altíssimo nos visita, recebemos essa alegria, a qual é sinal de que podemos tomar posse do que nos foi prometido. Por isso, não há quem consiga tirá-la de nós.

Ser alegre é fundamental na vida do cristão, mas Deus, por sempre desejar o nosso bem, fala-nos, em Sua Palavra, da necessidade de não somente termos essa alegria, mas também de que ela seja plena – afinal, sem ela, não conseguiremos cumprir a Sua vontade e não seremos bem-sucedidos. Portanto, a nossa busca deve ser a de ter um coração alegre para cumprir com louvor os mandamentos que o Altíssimo nos dá.

A Sagrada Escritura nos instrui, no Salmo 100, versículo 2, a servirmos ao Senhor com contentamento. Ora, de outra forma, não teremos como repreender o mal, determinar a bênção ou reivindicar os nossos direitos. Jesus ensinou que, até o momento em que possuímos essa alegria, não temos pedido nada – só pronunciamos palavras –, mas, após tê-la recebido, podemos usar o Seu Nome, e a obra será feita.

A felicidade que deve preencher o nosso coração não é produto da mente, a qual, muitas vezes, regozija-se com algo de bom que recebemos, como, por exemplo, uma decisão judicial favorável, o reencontro de antigos amigos ou parentes queridos etc. Todavia, essa alegria nos é concedida quando o próprio Jesus nos visita (João 16.22b), o que pode acontecer durante a pregação da Palavra, a leitura bíblica ou a meditação sobre aquilo que nos foi ministrado.

Sentir nosso coração contente serve como sinal verde para recebermos as bênçãos divinas, pois, de posse desse contentamento, estamos aptos para assumir o que nos foi revelado como vontade do Senhor, e, agindo com fé, o poder de Deus cumprirá a nossa determinação. Antes dessa bênção, nem os pedidos que fazíamos eram aceitos; aliás, nem eram considerados pedidos (João 16.24). Portanto, meu irmão, prepare-se! Ao receber a alegria em seu espírito, não deixe de orar tomando posse da sua vitória!

O bom é que ninguém conseguirá tirar a nossa felicidade. Agora, para isso, devemos viver as promessas divinas, ler a Bíblia continuamente, orar e louvar o Senhor pelo que Ele nos tem feito entender. Assim, traremos Jesus para nos visitar, e, quando isso ocorrer, seremos inundados com a alegria do Senhor, que é a nossa força (Neemias 8.10).

Meu irmão, não tente fazer a obra de Deus sem estar com o coração alegre, pois o seu trabalho será em vão. Contudo, tendo o prazer do Senhor em sua vida, não deixe a obra para depois. Independente do que o diabo lhe fez, seja forte e, de posse da real alegria, ordene a saída desse mal. Agindo assim, você será mais que vencedor!


quinta-feira, 1 de abril de 2010


POUCO IMPORTA A VISÃO NATURAL

“E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te, agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão, e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías o qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo” (1 Reis 14.2).

Aías foi um profeta usado pelo Senhor para transmitir uma boa-nova a Jeroboão: ele havia sido escolhido para ser rei de dez das doze tribos de Israel ainda durante o governo de Salomão (1 Reis 11.29-39), isso por causa da idolatria na qual o filho de Davi se envolvera. Ainda por meio do profeta, Deus disse a Jeroboão que este deveria ser fiel ao Senhor, pois, desse modo, o seu reino seria confirmado, e seus descendentes seriam seus sucessores no trono.

Entretanto, tão logo a Palavra do Senhor se cumpriu, Jeroboão também se deu à idolatria (1 Reis 12), o que muito desagradou a Deus. De fato, aquele governante, em sua loucura, provocou o Altíssimo de todos os modos. Até um profeta foi enviado para alertá-lo contra um altar que ele havia edificado em Betel, mas, quando o mensageiro do Senhor entregou o recado – diga-se de passagem, muito impactante –, o rei se encheu de ira e estendeu a mão sobre o altar, mandando que pegassem o homem de Deus. Consequentemente, a mão do governante secou, e ele não mais podia recolhê-la (1 Reis 13.4). Então, pediu ao profeta que orasse por ele, e, quando este clamou ao Todo-Poderoso, ela foi restituída de pronto (v. 6).

Essa experiência não foi suficiente para Jeroboão se arrepender da sua maldade. No entanto, quando seu filho adoeceu – o qual, conforme promessa divina, seria seu sucessor no trono –, o governante se lembrou de Aías, o profeta que rasgara a capa e lhe dera os dez pedaços, significando o que aconteceria em Israel e que ele seria rei daquelas dez tribos. Então, Jeroboão mandou que sua mulher fosse consultar o mensageiro do Senhor, porém, pediu a ela que não dissesse que era sua esposa; afinal, ele esperava que o profeta curasse o rapaz sem saber que era o filho do rei.

Essa atitude prova que Jeroboão somente pensava em si e não se importava com o fato de tirar vantagem de quem quer que fosse. Ele deixou o Altíssimo e serviu ao diabo; em sua mente corrupta, achava que podia enganar tanto qualquer pessoa quanto o próprio inimigo – e até o Senhor! O que interessava àquele rei de Israel era o lucro, o poder, a glória, e nada mais.

Tão logo sua mulher entrou na casa do profeta, este, sem poder enxergar por causa da avançada idade, recebeu a revelação divina. Na verdade, para o homem de Deus, a visão natural pouco importa, mas, sim, o que Ele ouve do Pai. O profeta Aías revelou à mulher quem ela era e declarou que seu filho morreria assim que ela colocasse os pés em sua terra. Como se não bastasse, ele disse ainda que todo macho, filho ou escravo, da casa de Jeroboão morreria.

Eu já vi pessoas tentarem enganar o homem de Deus e serem desmascaradas. Nunca se deixe cair na tentação de mentir para quem quer que seja, inclusive para quem é usado pelo Pai. Ananias e Safira, por exemplo, pagaram com a própria vida por esse erro (Atos 5). Portanto, sempre obedeça à Palavra do Senhor!